Apelidos revelam o carinho e a identidade das cidades brasileiras

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Toda cidade tem uma forma especial de ser lembrada. Pode ser pela sua história, pela cultura, pela força da economia ou até mesmo por características únicas que a diferenciam das demais. É daí que nascem os apelidos que caíram na boca do povo; algumas dessas expressões se transformaram em marcas das cidades brasileiras.

Em Belém, não há quem não conheça o título de “Cidade das Mangueiras”, uma referência às árvores que marcam a paisagem urbana e oferecem sombra em meio ao calor amazônico.

No Pará, ainda, outras cidades são batizadas pela voz popular ou pela tradição. O município de Soure, por exemplo, é conhecido como a “Capital do Marajó”, enquanto Salvaterra, vizinha, ganhou o carinhoso apelido de “Princesinha do Marajó”, numa alusão à beleza e importância da cidade no Arquipélago Marajoara.

Bragança é lembrada como a “Pérola do Caeté”, Castanhal como a “Cidade Modelo”, Vigia leva a fama de “Cidade que não dorme” e Barcarena é conhecida como “Terra do Abacaxi”. Até o setor industrial inspira: Capanema é chamada de “Terra do Cimento”.

De Norte a Sul do país, não faltam exemplos. Cada capital guarda um jeito peculiar de ser reconhecida. No Amazonas, Manaus foi apelidada de “Porto de Lenha”, enquanto Porto Velho, em Rondônia, é lembrada como a “Pérola da Madeira”. Fortaleza vira “Fortal”, São Luis é a “Ilha do Amor”, Recife a “Veneza Brasileira” e Salvador, sempre animada, ostenta o título de “Capital da Alegria”. Essas denominações populares podem nascer de características naturais, como no caso de Curitiba, a “Capital das Araucárias”.