Kim Kardashian falou ao podcast Call Her Daddy sobre a criação dos filhos com Kanye West. A empresária comentou a relação com o ex, revelou quando ele viu as crianças pela última vez e esclareceu rumores sobre impedir o contato do rapper com os herdeiros.
Nesta quarta-feira (15), Kim Kardashian foi a convidada do podcast “Call Her Daddy“. No bate-papo, a empresária abriu o jogo sobre os desafios de criar os filhos com Kanye West após o divórcio e surpreendeu ao revelar quando foi a última vez que o rapper teve contato com as crianças.
Questionada sobre a coparentalidade, Kim admitiu que não há uma “divisão” clara entre ela e o ex-marido e que a rotina com os quatro filhos não é das mais simples. “O que você acha que é dividir a criação dos filhos com Kanye West? Não é fácil. Quero dizer, eu crio as crianças em tempo integral. Elas moram comigo”, afirmou.
Apesar das dificuldades e de ter definido o antigo casamento como “tóxico” e “inseguro”, a empresária destacou que nunca impediu o convívio entre Kanye e os filhos.
“Eu incentivo uma relação saudável e positiva entre meus filhos (North, Saint, Chicago e Psalm) e o pai deles, e acho que ele sabe disso. Eu sempre tento que isso aconteça, mas também os protejo quando é necessário. E tudo acontece em fases, vai e vem — dá muito trabalho”, reconheceu.

Kim também mencionou o quanto valoriza figuras paternas presentes, citando o ex da irmã, Tristan Thompson: “Mas, como eu disse antes, tenho as melhores lembranças e a melhor relação com meu pai (Robert Kardashian). E, por exemplo, adoro ver que o Tristan coloca os filhos na cama todas as noites e os leva à escola todos os dias quando não está em temporada [da NBA]. Então eu realmente valorizo relações saudáveis, mas não é fácil”.
Sem rodeios, a apresentadora Alex Cooper quis saber quando foi a última vez que Kanye viu os filhos. A resposta de Kim chocou: “Sempre que ele liga e pede para vê-las. Provavelmente já faz alguns meses desde a última vez que tivemos notícias dele”.
A fundadora da SKIMS aproveitou o momento para esclarecer que jamais impediu o contato dele com as crianças, algo de que já foi acusada pelo próprio rapper.
“Eles sempre souberam que o pai tinha uma vida agitada, viajando, sempre em turnê e tudo mais. Então, sabem que ele mora em países diferentes o tempo todo e adora viver em vários lugares. A gente lida bem com isso. Eles amam a vida, a rotina, o cronograma deles. E acho que o meu papel como mãe é garantir que mantenham essa rotina, que estejam saudáveis e felizes”, explicou.
Kim ainda desabafou sobre as críticas que recebe, bem como os ataques constantes de West: “Olha, não é fácil, independentemente de com quem você esteja dividindo a criação dos filhos. E o que mais me incomoda é essa narrativa de que eu mantenho as crianças afastadas dele… eu nunca fiz isso. Houve tantas vezes em que pensei: ‘Queria mostrar todas essas mensagens. Do que você está falando?’ (…) Eu praticamente implorei para que ele passasse tempo com eles. O problema é essa história inventada, como se estivesse tudo bem e, de repente, acordo e vejo uma enxurrada de tweets dizendo que eu sequestrei as crianças… e fico tipo: não é um sequestro, é um divórcio”.

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A Kardashian ainda lamentou que a convivência não seja tão harmoniosa quanto gostaria: “Ainda podemos estar presentes na vida uns dos outros e fazer jantares em grupo. Eu simplesmente cresci de outro jeito, vendo minha família dividir a criação dos filhos de forma muito boa. E vejo isso com a Khloé e o Tristan também, são relações realmente saudáveis”.
Em outro trecho, a empresária comentou sobre o comportamento de Kanye, que apresentava altos e baixos, mesmo antes do diagnóstico de transtorno bipolar, em 2018. O rapper revelou a condição durante o lançamento do álbum Ye, após ter sido internado em 2016 por uma “emergência psiquiátrica”. Em 2020, uma fonte disse à revista People que ele vivia episódios maníacos e depressivos.
Segundo Kim, nesses momentos de instabilidade, o convívio do artista com os filhos costuma ser limitado. “Toda vez que ele pede, eu sempre deixo que eles vejam o pai. É assim que eu sou. Sabe, se chega um momento em que é realmente muito prejudicial à saúde, eu digo: ‘Ei, vamos fazer aqui na minha casa ou vamos combinar um horário diferente’. Mas, na verdade, quando ele está assim, ele não quer ver as crianças com muita frequência, então, se ele está passando por um momento difícil, ele não vê, então sempre dá certo”, explicou.
Por fim, Kim revelou por que evita expor publicamente as questões familiares: “Ele mora em vários países diferentes e eu os mando para a Arábia Saudita, Itália, Japão e para o mundo todo. Toda vez que ele pede, eu nunca neguei. Não, eu não fico com as crianças e acho que essa narrativa é péssima para mim. Eu poderia falar sempre sobre isso e rebatê-lo, mas eu simplesmente não sou esse tipo de pessoa”.
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