A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o ex-jogador Léo Moura por possível envolvimento com a empresa de apostas esportivas ilegais, um dos alvos da Operação Banca Suja, deflagrada nesta quinta-feira (16/10), pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD).
A ação é considerada uma das maiores ofensivas já realizadas pela corporação contra o jogo ilegal e a lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, o esquema movimentou mais de R$ 130 milhões em três anos e mantém conexões diretas com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e com a máfia do cigarro, rede que domina atividades de contrabando e corrupção na Baixada Fluminense.
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Mesmo sem indiciamento formal, o nome do ex-lateral-direito aparece nos relatórios que embasaram os mandados de busca, apreensão e bloqueio de bens executados nesta quinta. As diligências continuam, com foco na identificação dos responsáveis pelas movimentações financeiras e pelas campanhas de divulgação do site de apostas.
Em nota enviada ao site G1, o ex-jogador afirmou que apenas foi contratado para divulgação publicitária: “Eu apenas fui contratado por uma empresa de publicidade para uso da imagem, mas sem vínculo com a empresa”.
A Operação Banca Suja tem como alvo uma estrutura criminosa milionária voltada à exploração de jogos de azar on-line e à lavagem de capitais.
Os mandados foram cumpridos em Duque de Caxias e em Belford Roxo. A ação determinou o bloqueio de R$ 65 milhões em contas bancárias e o sequestro de veículos de luxo avaliados em R$ 2,2 milhões.