A crise financeira envolvendo o Botafogo e a Eagle Football Holdings, controlada por John Textor, revela um cenário complexo de débitos e créditos que ultrapassam os R$ 3,5 bilhões somados. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a dívida consolidada da Eagle com o fundo Ares Management chega a R$ 2,4 bilhões, resultado do financiamento para aquisição do Lyon e gestão da holding.
Além desse passivo bilionário, o Botafogo acumula quase R$ 1 bilhão em compromissos com negociações de jogadores, dos quais R$ 625,8 milhões precisam ser pagos até junho de 2026. O clube também informa que tem R$ 1,293 bilhão a receber, principalmente empréstimos feitos à Eagle e ao Lyon, valores que estão no centro da batalha judicial entre as partes.
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Abrir em tela cheiaA evolução da dívida do Botafogo salta de R$ 1,2 bilhão em 2024 para R$ 2,371 bilhões em 2025, com necessidade urgente de injeção de capital para cumprir obrigações e manter investimentos. A SAF do clube destaca a importância desses créditos para equilibrar as contas e evitar o colapso financeiro, mas reconhece a dificuldade diante de disputas societárias internas que afetam os repasses.
O contexto é agravado por ações judiciais que congelaram as ações da Eagle na SAF, com acusações de má gestão e conflitos de interesses envolvendo Textor. Apesar das divergências, o Botafogo mantém diálogo e busca aportes financeiros para garantir a sustentabilidade do futebol e a reforma do elenco, com foco na redução da folha salarial projetada para 2026.
A disputa entre John Textor, a Eagle Football e o fundo Ares, estendida pela Justiça brasileira e pelas variáveis controles financeiros internacionais, deve definir nos próximos meses o futuro da administração do Botafogo e o destino de seus ativos, reforçando o cenário de incerteza na operação da SAF.
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