Ministério Público denuncia Andrés Sanchez por uso de cartão do Corinthians em despesas pessoais

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, por utilizar cartões corporativos do clube para gastos pessoais. A denúncia foi anunciada nesta quarta-feira (15/10), em coletiva na sede do órgão, pelo promotor de Justiça Cássio Conserino.

Além de Sanchez, o atual gerente financeiro do clube, Roberto Gavioli, também foi denunciado. Segundo o Ministério Público, o ex-mandatário corintiano vai responder pelos crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e falsidade de documento tributário. Já Gavioli é acusado de omissão em casos de apropriação indébita e lavagem de dinheiro.

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Andrés Sanchez, ex-presidente do CorinthiansReprodução/Instagram: @corinthians

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Fatura do cartão de crédito corporativo do Corinthians gasto em Pipa (RN)Reprodução/x

Fatura do cartão de crédito corporativo do Corinthians gasto em Pipa (RN)Reprodução/x

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Segundo a investigação, o cartão de crédito do clube foi usado para a compra de relógios importados, roupas e serviços médicos. As notas fiscais dessas transações, de acordo com o MP, estavam emitidas em nome de Andrés Sanchez.

O órgão afirma ainda que Roberto Gavioli, como responsável pelo controle financeiro, tinha o dever legal de fiscalizar e relatar os gastos à diretoria e aos órgãos internos de controle do clube. No entanto, segundo o Ministério Público, ele não tomou nenhuma medida para impedir ou reportar as irregularidades.

Defesa de Andrés Sanchez

“A defesa de Andrés Navarro Sanchez, representada pelo advogado Fernando José da Costa, informa que foi surpreendida com o oferecimento de uma denúncia distribuída em apartado, sem juntada ao procedimento investigatório ao qual possui acesso. O teor da acusação só se tornou conhecido após coletiva de imprensa convocada pelo promotor responsável, que anunciou a denúncia por supostos delitos de apropriação indébita, crimes tributários e lavagem de capitais. A defesa destaca, desde já, a inépcia da peça acusatória e o evidente excesso na imputação, reiterando que a inocência de Andrés será comprovada ao longo do processo, agora presidido pelo imparcial Poder Judiciário”.